sexta-feira, 9 de maio de 2014



ESCOLA ESTADUAL ARACY EUDOCIAK
DISCIPLINA - EDUCAÇÃO FÍSICA
PROFº ROBERTO CAVALHEIRO
TURMA 1, 2 e 3 EJA - NOTURNO

UNIDADE – C5
CONTEÚDO: Conhecimento sobre o corpo: O corpo e a mídia – uma produção estética; o corpo e o trabalho; Fisiologia e Anatomia do corpo humano.
O CORPO HUMANO
A Educação Física constitui-se de uma gama ampla de conhecimentos (fisiológicos, históricos, psicológicos, sociológicos, antropológicos, entre outros), mas geralmente, o que se observa na prática educacional deste componente curricular, são aulas desenvolvidas e/ou dirigidas com enfoque fisiológico, o qual prioriza atividades e contextos relacionados ao gasto calórico, frequência cardíaca, processos metabólicos, frequentemente circunscritos ao âmbito do esporte.
O corpo sempre foi objeto de curiosidade por ser uma engrenagem misteriosa. Esse fato levou com que cada área do conhecimento humano apresentasse possíveis definições para o corpo como seu objeto de estudo. Platão definiu o homem composto de corpo e alma. A teoria filosófica de Platão baseia-se fundamentalmente na cisão entre dois mundos: o inteligível da alma e o sensível do corpo.
Para René Descartes, filósofo francês, o corpo enquanto organismo é uma máquina tanto que tem aparelhos, enquanto Baruch de Espinoza, filósofo holandês, objetivando desconstruir o dualismo mente/corpo e outras oposições binárias do iluminismo como natureza/cultura, essência/construção social, concebe o corpo como tecido histórico e cultural da biologia. 
Um Modelo mais atual é o Biopsicossocial, essa perspectiva que tem se afirmado progressivamente proporciona uma visão integral do ser e do adoecer que compreende as dimensões física, psicológica e social. Tem a referencia ao modelo de formação onde se coloca a necessidade de que o individuo, além do aprendizado e evolução das habilidades técnico-instrumentais, evolua, também, as capacidades relacionais que permitem o estabelecimento de um vínculo adequado e uma comunicação efetiva.

O CORPO E A MÍDIA
Há nas sociedades contemporâneas uma intensificação do culto ao corpo, onde os indivíduos experimentam uma crescente preocupação com a imagem e a estética. Entendida como consumo cultural, a prática do culto ao corpo coloca-se hoje como preocupação geral, que perpassa todas as classes sociais e faixas etárias, apoiada num discurso que ora lança mão da questão estética, ora da preocupação com a saúde.
Segundo Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a linguagem corporal é marcadora pela distinção social, que coloca o consumo alimentar, cultural e forma de apresentação – como o vestuário, higiene, cuidados com a beleza etc. – como os mais importantes modos de se distinguir dos demais indivíduos.
Nas sociedades modernas há uma crescente preocupação com o corpo, com a dieta alimentar e o consumo excessivo de cosméticos, impulsionados basicamente pelo processo de massificação das mídias a partir dos anos 1980, onde o corpo ganha mais espaço, principalmente nos meios midiáticos. Não por acaso que foi nesse período que surgiram as duas maiores revistas brasileiras voltadas para o tema: “Boa Forma” (1984) e “Corpo a Corpo” (1987). Com a difusão global e intensa da informação, a imagem corporal vem sofrendo intervenções variadas, que estão mais ligadas ao marketing do que à própria estrutura étnica de cada grupo. Fronteiras sociais e padrões estéticos anteriormente estabelecidos perderam seus limites. Em um passado não muito remoto, a identidade grupal era mais facilmente preservada, pois a distância geográfica mantinha os grupos relativamente isolados, pois não vivíamos em uma aldeia global. 
Da mesma forma, podemos pensar em relação à televisão, que veicula imagens de corpos perfeitos através dos mais variados formatos de programas, peças publicitárias, novelas, filmes etc. Isso nos leva a pensar que a imagem da “eterna” juventude, associada ao corpo perfeito e ideal, atravessa todas as faixas etárias e classes sociais, compondo de maneiras diferentes diversos estilos de vida. Nesse sentido, as fábricas de imagens como o cinema, televisão, publicidade, revistas etc., têm contribuído para isso. Propagandas veiculadas nessas mídias estão o tempo todo tentando vender o que não está disponível nas prateleiras: sucesso e felicidade.

ANATOMIA
Anatomia humana é um campo especial dentro da anatomia. Ele estuda grandes estruturas e sistemas do corpo humano, deixando o estudo de tecidos para a histologia e das células para a citologia. O corpo humano, como no corpo de todos os animais, consiste de sistemas, que são formados de órgãos, que são constituídos de tecidos, que por sua vez são formados de células. 
Os princípios de pesquisa podem ser a anatomia descritiva, quando se analisa e descrevem-se os órgãos baseado nos tecidos biológicos que o compõem ou pode ainda ser adotado o critério da anatomia topográfica, quando se analisa e descrevem-se os órgãos com base em sua localização no corpo (região corporal). É através da dissecação (ou dissecção) e de outras técnicas adjacentes que se consegue visualizar, analisar e estudar cada parte do corpo humano.

Grupos regionais
      Classicamente o corpo humano é dividido em cabeça, pescoço, tronco e membros. Os livros de anatomia humana geralmente dividem o corpo nos seguintes grupos regionais:


FISIOLOGIA
A fisiologia vem do grego physis = natureza, função ou funcionamento; e logos = palavra ou estudo, é o ramo da biologia que estuda as múltiplas funções mecânicas, físicas e bioquímicas nos seres vivos. De uma forma mais sintética, a fisiologia estuda o funcionamento dos organismos, seja ele vegetal ou animal. 
O nosso organismo realiza, a cada segundo, milhares de diferentes reações químicas no interior de seus diferentes órgãos e tecidos. Nessas reações estão incluídas as ações específicas de incontáveis enzimas, hormônios e mediadores químicos da transmissão dos impulsos nervosos. Há ainda todas as reações de síntese e desdobramento das mais variadas substâncias que continuamente assimilamos ou eliminamos. São estudados pela fisiologia: respiração, circulação, reprodução, regulação hormonal, digestão, metabolismo, coagulação sanguínea, imunidade, equilíbrio hidro-electolítico e regulação da temperatura.


Bibliografia


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